domingo, 29 de maio de 2011

40 e uns dias...

Há pelo menos seis semanas o MD não recebe uma atualização. Os motivos são os mais louváveis possíveis, dispensando desculpas. Ainda assim me sinto obrigado a dar algumas explicações.

As atualizações só podem ser feitas nos finais de semana, por conta do tempo reduzido pelo meu trabalho, mas desde as duas últimas semanas de abril não tenho comparecido no blog. O principal motivo foi o início do curso regular preparatório para o CACD, que trouxe uma carga maior de estudos e de leitura, reduzindo ainda mais meu tempo, mesmo nos fins de semana. Mas como o blog é mais um projeto do programa de estudos, não pode se deixado de lado, devendo ser assumido com seriedade.

Desde a última atualização muita coisa aconteceu no mundo. E o casamento do príncipe Williams foi, sem dúvidas, a menos importante, apesar da grande repercussão recebida. Meu último post falava sobre a crise nuclear japonesa, mas no dia seguinte à sua publicação, a Toyota retomou as atividades de 18 fábricas localizadas em diferentes áreas do Japão. Em contra partida o nível de contaminação do mar de Fukushima foi dito ser 20 mil vezes maior do que o limite, forçando as lideranças japonesas criarem uma zona proibida num raio de 20 km da usina de Fukushima.

Do outro lado do mundo, n'outro oceano, n'outra ilha também vítima de um terremoto, um cantor pop foi nomeado presidente após eleições marcadas por fraudes, atrasos e confrontos. Michel Martelly, que mostra em seus clips ter um certo molejo, vai agora ter que rebolar de outro jeito. Reconstruir o Haiti, destruído por um terremoto de magnitude 7 que deixou aproximadamente 300 mil mortos e milhares de desabrigados, vai exigir do presidente muito jogo de cintura e um orçamento multibilionário. Some-se a isso uma epidemia de cólera que assola o país.

No mundo árabe os conflitos se seguem. Alguns como resultado desse movimento de sob-elevação democrática contra regimes totalitário; e outros por disputas territoriais milenares. Em meio a esses embates as tropas da OTAN atacam o complexo residencial de Kadafi, algumas vezes, acertam alvos militares líbios e outras vezes atingem, acidentalmente, os rebeldes e civis. Na Síria observa-se um aumento do apoio iraniano às ações do governo de Bashar Assad. E no Iêmen as tropas de Ali Abdullah Saleh abrem fogo contra manifestantes em um massacre marcado pela aleatoriedade das ações militares, aumentando a revolta popular e intensificando o ódio contra o governo que se recusa a deixar o poder que exerce há 33 anos.

E nesse meio tempo, um dos acontecimentos mais importantes da história mundial foi, sem dúvidas, a morte do "terrorista mais procurado do mundo" Osama bin Laden. Sem maiores detalhes. Acredito que, longe de se esgotar, o assunto já teve demasiado espaço na mídia. O termo "morte de bin Laden" colocado na barra de busca do Estadão resultou, até esta data, em 649 artigos relacionados.

Sem a pretensão de abarcar tudo o que acontece na cena internacional, mas com o desejo de chegar perto, tentarei trazer informações relevantes e interessantes não só para os que pretendem seguir uma carreira internacionalista, como também para os interessados no que acontece no mundo.

Obrigado.

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