sábado, 2 de julho de 2011

E para onde vai a periferia?...




O destino da periferia é continuar onde está. Infelizmente as frentes de manutenção do status quo são mais efetivas, mais presentes e mais constantes do que qualquer movimento que vise sua melhoria.

Desde cedo as crianças aprendem a desrespeitar vendo a forma como os adultos se tratam nas ruas, e muitas vezes em casa. Para elas é muito mais fácil e natural gritar e xingar do que agradecer e ser educado. As músicas de duplo sentido, em sua maioria sexualmente apelativas acompanhadas de coreografias sensualmente explícitas, são as favoritas dos adultos, e consequentemente das crianças.

De forma precoce é ensinada a alienação de torcer por um time e a odiar o adversário. Esse comportamento, muitas vezes, é reproduzido na escola e enfatizado pela TV através dos programas que se dizem direcionados preferencialmente a esse público. E o ciclo não para, passando de pai pra filho que afundam-se cada vez profundamente enquanto o resto do mundo prospera.

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